18/10/2010

Dinâmica Percepção e Experimentos (PE) 2010/2 - INSCRIÇÕES ABERTAS

Estão abertas as inscrições para a segunda dinâmica Percepção e Experimentos de 2010: O Corpo e a Voz da Guerra - Exercícios de fisicalização das falas da guerrilha, que comemorará o terceiro ano de atividades do Núcleo MOTIN.
A PE 2010/2 será conduzida pela Dramaturga e Diretora Teatral Orleyd Faya em parceria com a "coach" em expressão e comunicação corporal Gisele Jorgetti.
As dinâmicas não tem custo para os participantes, só sendo necessário o envio de currículo e carta de intenção para
motin07@gmail.com para participar da seleção.
Só serão aceitas as inscrições enviadas até 26 de outubro de 2010 (terça feira).
Lembramos que todas as dinâmicas tem número limitado de vagas.
Os selecionados serão informados através de e.mail até 28 outubro de 2010 (quinta feira)


DINÂMICA PERCEPÇÃO E EXPERIMENTOS 2010/2 : O Corpo e a Voz da Guerra - Exercícios de fisicalização das falas da guerrilha

Data: 30 de outubro de 2010 (sábado)
Horário: das 16 às 20 horas
Local: Espaço 2 de Artes - Rua Clélia, 33 - Shopping Pompéia Nobre - Perdizes - São Paulo
Público Alvo: atores e atrizes.
Inscrições: até 26.10.2010 (quinta feira)


MOTIN
Movimento de Teatro Independente
http://nucleomotin.blogspot.com

10/10/2010

JOANAS DE JOÃO - um conceito norteador de Cenografia, Adereços e Indumentária

"O tempo é passado e o lugar esquecido. Desgaste, pó e desconforto estão presentes e compõem a imagem que se busca alcançar. É desejada sua tradução no espaço e em cada um nele inserido".

Orlando Faya
Cenografia, Figurinos e Adereços de JOANAS DE JOÃO

28/09/2010

JOANAS DE JOÃO - Para pensar

Por B. SAWAYA

"A 'depressão' desses [excluídos] não pode ser interpretada apenas com explicações genéticas ou neuroquímicas. O ato do suicídio é a concretização biológica de algo que já aconteceu: perderam a indentidade, morreram psicossocialmente. Trata-se de um suicídio étnico, um suicídio social. Preferem antes a morte definitiva à meia-morte da exclusão social, sendo tratados como coisas, 'apêndices inúteis da sociedade'. "

Contribuição de Gisele Jorgetti

19/09/2010

Agosto em JOANAS DE JOÃO - segunda parte

"Eles ainda estão lá. Abandonados.

(...) Chafurdando na lama. Catando comida no lixo. Enviados especiais registram famílias inteiras se alimentando de barro, porque é o que restou para comer em meio ao cenário de destruição absoluta.

(...) a ameaça a suas vidas está por toda parte para onde olham. (...) E o pior ainda está por vir. (...) O que estava debaixo de água e escombros segue escorrendo, tirando o fio de esperança dos que sobreviveram." (Editorial da revista "Isto É" - agosto de 2010)

Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
A
Ensaios de "Joanas de João" - agosto de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti, Orlando Faya e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Alaissa Rodrigues, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Kesper e Talita Kissmann .


16/09/2010

Agosto em JOANAS DE JOÃO - primeira parte

" Não poder sair me deixa mais chateada do que posso dizer, e me sinto aterrorizada com a possibilidade de nosso esconderijo ser descoberto e sermos mortos a tiros. Esta, claro, é uma possibilidade muito desalentadora.
(...)
Em dias normais nós temos de falar em sussurros; não poder falar nem se mexer é dez vezes pior.
Depois de três dias constantemente sentada, minhas costas estavam duras e doloridas." (Trecho de "O Diário de Anne Frank")(T
recho de "O Diário de Anne Frank

Ensaios de "Joanas de João" - agosto de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti, Orlando Faya e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Alaissa Rodrigues, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Kesper e Talita Kissmann.

Julho em JOANAS DE JOÃO - segunda parte

"Eu gostaria de entrar nua no rio, caso estivesse no sítio de meu pai. Mas estou aqui, entre homens, somos todos soldados. (...) Queríamos que os agressores desembarcassem para o combate em água rasa na margem. E eles vieram aos brados. Traziam armas brancas. Alguns as mordiam com os dentes.
(...)
Pensei outra vez no sítio, na rede em que costumava embalar-me. Ali tudo era cálido, os panos convidavam ao sono.
(...)
Mas uma voz secreta me sopra que também luto por mim. Estou guerreando sim, para libertar Maria Quitéria de Jesus Medeiros da tirania paterna, dos sofridos afazeres domésticos, da vida insossa. Ah, eu combato com água no nível dos peitos, pela libertação da Mulher, pela nova Mulher que deverá surgir" (Hélio Pólvora)
a
Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN

Ensaios de "Joanas de João" - julho de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti, Orlando Faya e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Alaissa Rodrigues, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Kesper e Talita Kissmann.

14/09/2010

Julho em JOANAS DE JOÃO - primeira parte














"Esconder...onde nos esconderíamos? Na cidade? No campo? Numa casa? Numa cabana? Quando, onde, como...? Eram perguntas que eu não podia fazer, mas que ficavam girando em meu pensamento" (Trecho de "O Diário de Anne Frank")
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Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
a
Ensaios de "Joanas de João" - julho de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti, Orlando Faya e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Alaissa Rodrigues, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Kesper, Talita Kissmann.

28/08/2010

O mal-estar e a pós-modernidade

Por Bauman

"Todo tipo de ordem social produz determinadas fantasias dos perigos que lhe ameaçam a identidade. Cada sociedade, porém, gera fantasias elaboradas segundo sua própria medida – segundo a medida do tipo de ordem social que se esforça em ser."

"A sociedade que obtém padrões de comportamento para uma ordem mais estável daqueles seus integrantes que se viram expulsos, ou estão prestes a ser expulsos, de suas posições de produtores, e definidos em vez disso, primordialmente, como consumidores, desencoraja a fundamentação da esperança em ações coletivas. (...) Ao contrário do processo produtivo, o consumo é uma atividade individual. Ele também coloca os indivíduos em campos opostos, em que freqüentemente se atacam."

"Os ‘demônios interiores’ desse tipo de sociedade nascem dos poderes de sedução do mercado consumidor."

"De todos os lugares, por intermédio de todos os meios de comunicação, a mensagem surge forte e clara: não existem modelos, exceto os de apoderar-se de mais, e não existem normas, exceto o imperativo de ‘saber aproveitar as cartas de que se dispõe’. (...) Os jogadores incapazes e indolentes devem ser mantidos fora do jogo. Eles são o refugo do jogo, mas um produto que o jogo não pode parar de sedimentar sem emperrar. Além disso, há outra razão por que o jogo não se beneficiaria em deter a produção de refugo: é necessário mostrar aos que permanecem no jogo as horripilantes cenas (como se lhes diz) da outra única alternativa – a fim de que estejam aptos e dispostos a suportar as agruras e tensões geradas pela vida vivida como jogo.
‘Os excluídos do jogo’ (os consumidores falhos- os consumidores insatisfatórios, aqueles cujos meios não estão à altura dos desejos, e aqueles que recusaram a oportunidade de vencer enquanto participavam do jogo de acordo com as regras oficiais) são exatamente a encarnação dos ‘demônios interiores’ peculiares à vida do consumidor. Seu isolamento em guetos e sua incriminação, a severidade dos padecimentos que lhe são aplicados, a crueldade do destino que lhes é imposto, são – metaforicamente falando – todas as maneiras de exorcizar tais demônios interiores e queimá-los em efígie. As margens incriminadas servem de esgotos para onde os eflúvios inevitáveis, mas excessivos e venenosos, da sedução consumista são canalizados, de modo que as pessoas que conseguem permanecer no jogo do consumismo não se preocupem com o estado da própria saúde"


Contribuição de Gisele Jorgetti

27/08/2010

"O Futuro do Mundo do Homem"

Por J.L. MORENO

“Mas a invenção da bomba nos deu uma excelente lição de quão loucas são as guerras entre os homens e quão instável e insegura é a base de todas as existências humanas. Precisamos uns dos outros, mas continuamos a nos combater uns aos outros.”

“Um sistema da sociedade deve ser realizado para que todas as pessoas lhe pertençam espontaneamente, não apenas ‘por consentimento’, mas como ‘iniciadores’; sem exceção, não 99,9%, mas literalmente e numericamente todas as pessoas vivas.”

Colaboração de Gisele Jorgetti

05/07/2010

Junho em JOANAS DE JOÃO - quarta parte











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"(...) o homem comum tornou-se uma vítima impotente dos mecanismos ocultos de vigilância, do olhar invisível que dissemina a suspeita como técnica de controle social. (...) pode-se, pois, pensar que a escuridão tornou-se o ambiente do contrapoder. A escuridão, inclusive a escuridão onírica, se situa no preâmbulo da insubmissão. E ela se tornou não só a contraluminosidade do sonho, mas estabeleceu também que as sombras constituem o cenário próprio da transgressão no mundo atual, isto é, o cenário do desafio à ordem e ao poder." (José de Souza Martins)
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Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
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Ensaios de "Joanas de João" - junho de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti, Orlando Faya e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Alaissa Rodrigues, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Kesper, Talita Kissmann e Uanderson Melo.

28/06/2010

Junho em JOANAS DE JOÃO - terceira parte

"A coragem não é um esforço da inteligência, é um sentimento, assim como o temor; (..)não é, pois, um simples contrapeso do perigo destinado a neutralizar os efeitos deste, mas uma grandeza específica". (Carl Von Clauzewitz)
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Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN



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Ensaios de "Joanas de João" - junho de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti, Orlando Faya e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Alaissa Rodrigues, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Kesper, Talita Kissmann e Uanderson Melo.

23/06/2010

Junho em JOANAS DE JOÃO - segunda parte












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"Um espaço, um espaço vazio, indeterminado, sem limites - um silênc
io. Um espaço como uma busca de um fundo, de uma fundação, procura de um fundo de pedras, mas também do lugar das raízes e das origens". (Carmem da Poian)
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Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN













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Ensaios de "Joanas de João" - junho de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti, Orlando Faya e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Alaissa Rodrigues, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Leonardo Fábri, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Kesper, Talita Kissmann e Uanderson Melo.

Junho em JOANAS DE JOÃO - primeira parte

"Em nossa civilização que põe luz em todos os cantos, que põe eletricidade no porão, não se vai mais ao porão segurando vela. O sonhador de porões sabe que as paredes do porão são paredes enterradas, peredes de um lado só, que têm toda a terra do outro lado. E por isso o drama aumenta , e o medo se exagera.
O porão é pois a loucura enterrada, dramas murados". (Carmem da Poian)
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Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
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Ensaios de "Joanas de João" - junho de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti, Orlando Faya e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Alaissa Rodrigues, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Leonardo Fábri, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Kesper, Talita Kissmann e Uanderson Melo.

03/06/2010

Tem início os trabalhos de "Joanas de João"

No princípio de tudo, a sociedade era regida por princípios Matriarcais. Foi um período marcado pelo arquétipo da “Grande Mãe”, quando o “Feminino” ocupava uma posição de destaque.
A seguir, houve uma grande transformação, e as “Divindades Masculinas” passaram ao lugar hegemônico, dando início ao “Patriarcado”.
Com o advento do Cristianismo, os valores patriarcais assumiram em definitivo o comando social. A partir de então – e progressivamente – o universo “Feminino” foi rejeitado e expurgado do seio das comunidades.
Observa-se em nossa sociedade patriarcal um dinamismo marcado pela valorização exacerbada dos aspectos ligados ao “Masculino” (a objetividade, a percepção, o pensamento, a iniciativa e a luta heróica) em detrimento dos valores “Femininos” (a intuição, o sentimento, a sensibilidade, a criatividade, a receptividade e o esforço paciente).
Como decorrência, vemos a mulher ocidental acabar por assimilar características que escapam à sua essência mais profunda, numa tentativa de se readaptar ao mundo do homem, incorporando seus valores.
As “Deusas” foram renegadas ao porão da vida. Os valores da “Grande Mãe” foram caçados como fossem bruxas que, depois de queimadas, tiveram suas cinzas sopradas ao vento.
Em nossa tradição social judaico-cristã, o exercício e a implantação do domínio patriarcal dá-se, via de regra, através de mecanismos repressivos, à custa de um sofrimento capaz de mutilar a personalidade integral do indivíduo.
Assim, a marca de nossa sociedade é a perda de seu próprio significado. Vivemos uma crise ética sem precedentes, mergulhados que estamos numa cultura desagregadora, excludente e que privilegia a inexistência de vínculos interpessoais.
O individualismo é valorizado na mesma proporção que o imediato e o descartável. Enfim, vivemos uma cultura que celebra a ausência de sentido, o vazio, o temor, a violência e a destruição. Uma sociedade em que perderam o valor a confiança, a esperança, as noções de justiça e a paz.
Nestes tempos sombrios, todos somos vítimas do desequilíbrio que se estabeleceu entre os valores “Femininos” e os “Masculinos”, com a supremacia absoluta destes últimos. Este fato se reflete no caos social e econômico, na devastação da Natureza e nas guerras.
O sujeito contemporâneo vê-se, portanto, confrontado com um enorme desafio: sair em busca de um sentido que seja capaz de preencher seu vazio de identidade e de identificações.
Sair em busca do “Feminino” banido talvez seja, para a humanidade contemporânea, uma derradeira tentativa de sobreviver.

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Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
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Ritmos e efeitos para a comunicação com o público e para envolvê-lo no enredo e na proposta do espetáculo
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Roberta Viana
Direção Musical
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Três vertentes estão envolvidas no método de trabalho corporal do MOTIN: a pré- expressividade; a coleta de vocabulário corporal individual e a construção da dramaturgia corporal do ator em cena.
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Gisele Jorgetti
Direção Corporal

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Ensaios de "Joanas de João" - maio de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti, Orlando Faya e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Alaissa Rodrigues, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Leonardo Fábri, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Kesper, Talita Kissmann e Uanderson Melo.

27/04/2010

O PRIMEIRO ATELIÊ, EM POUCAS PALAVRAS


Por Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN

Vivenciar o jogo e manter-me permeável. Ainda que ele tome a forma de um comando externo, brutal, alucinante.
Carregar o outro comigo, mesmo quando dele me afasto. Perdê-lo de mim.
Estar com ele para unir forças, por necessidade, ou mesmo apenas para dar e receber segurança. Estar com ele para atingir um alvo, ou por mera cumplicidade. Instinto de sobrevivência.
Dois estavam juntos num buraco escuro, encolhidos. Tinham a certeza de morrer. Por isso – e só por isso – comungaram até o final.
O som das batidas era como o de bombas.
Era preciso esperar o momento certo para resgatar meus companheiros.
Mesmo escondido, senti-me exposto, vulnerável.
Até quando eu luto? Até onde vale a pena lutar?
A batalha é feroz. Todos os companheiros contra um. O grande antagonista não encontra oponentes porque todos permanecemos lutando, mas estamos sós. Um contra todos. Todos são apenas um.
Buscar estar sozinho, ser o único, contra todo o grupo. Por quê?
Perder o foco é o bastante para abandonar o campo, simplesmente. Apenas perder-se do motivo para lutar.
As leis do Pai. Fora.
Seguro. Público. Social. Ordem. Privado. Fachada. Separado. Quadrado. Frio. Asfalto. Desenraizado. Exposto. Prontidão. Competição.
O Matriarcado é dentro.
Descanso. Redondo. Conforto. Resguardado. Terra. Quente. Junto. Caos. Sagrado. Íntimo. Interior. Movimento. Pertencimento. Colaboração.
Estamos certos?!
Mas não decidimos: perigoso. Profano. Repouso. Familiar. Estranho. Desconforto.
Por onde tem vagado Lilith?
O tecido repousa sobre mim. Enrosca-se em mim. Atadura.
Coceira, muita. Minha pele descola-me das carnes no atrito com ela. Quanto alívio retirar-me disso. E quanta desproteção!
Todos sobrevivemos, por fim. Mas não pensávamos que pudesse ser assim. Digo no percurso, quando sequer podíamos abrir os olhos. Estado de choque. Por quê?
O estado é de alerta. De absoluta atenção. Um bicho. Um estado de risco. O que vem de fora me aflige de repente. Encho-me de susto, de impacto, de atenção corporal.
O que a exaustão me traz?
E o que me faz sentir conforto e desconforto: é estar junto? Excessivamente junto?
Ordens externas. Obrigam-me a fazer tantas coisas que não espero, que não quero. Eu não seria capaz de fazer outra escolha, na via contrária das ordens.
Opto por não sofrer: no que meu sofrer poderia afetar meus companheiros?
A despeito de tudo, não fui capaz de fitá-los. Eu, descanso lá dentro: descanso e me alimento. Mas não ergo meus olhos. Encará-los, não. Ou verei companheiros de braços sempre sempre erguidos, em cruz, em sacrifício.
Busquei forças para permanecer com eles, braços sempre, sempre ardendo, erguidos. Venci a prova: tinha o direito de descansar um pouco, baixar meus braços ardidos. Mas não! Então busquei seus olhos. Onde seus olhares que – pensei – me sustentariam na prova?! Burro, burro, burro. E eu, só. Burro. A comida em breve não haveria mais. Vingança,foi o que desejei.
E eu, o pior de todos? E eu, o incapaz de encontrar? Eu precisava encontrar. Eu parti em busca disso: encontrar. Falhar não era opção. Mas eu falhei. Quis cavar um oco e meter-me nele quando não encontrei.
Escolher meu descanso trouxe junto a culpa. Eu não podia sustentá-la. Não conseguia mesmo comer. E tinha fome. Ter poder é muito, muito ruim.
A voz que ordenava era a melhor voz. Dela eu sabia o que esperar.
O outra, não. A outra é a voz que falseia. Ora doce, ora implacável. Voz capaz de trair. De um salto ela se passaria de um lado a outro. Isso é tudo o que sei.
Por onde as certezas que eu trazia dentro de mim?!

Ateliês do MOTIN - 24 e 25 de abril de 2010













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"A batalha é feroz. Todos os companheiros contra um. O grande antagonista não encontra oponentes porque todos permanecemos lutando, mas estamos sós. Um contra todos. Todos são apenas um.
O estado é de alerta. De absoluta atenção. Um bicho. Um estado de risco. O que vem de fora me aflige de repente.Encho-me de susto, de impacto, de atenção corporal.
Todos sobrevivemos, por fim. Mas não pensávamos que pudesse ser assim. Digo no percurso, quando sequer podíamos abrir os olhos.
Até quando eu luto? Até onde vale a pena lutar?"
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Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN

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Ateliês do MOTIN/Núcleo de Produções, dias 24 e 25 de abril de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya e Orlando Faya. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Leonardo Fábri, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Talita Kissmann e Uanderson Melo.

Ateliês do MOTIN - 17 e 18 de abril de 2010

















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"Vivenciar o jogo e manter-me permeável. Ainda que ele tome a forma de um comando externo, brutal, alucinante. Carregar o outro comigo, mesmo quando dele me afasto. Perdê-lo de mim. Dois estavam juntos num buraco escuro, encolhidos. Tinham a certeza de morrer. Por isso - e talvez só por isso - comungaram até o final."
a
Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
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Ateliês do MOTIN/Núcleo de Produções, dias 17 e 18 de abril de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya e Gisele Jorgetti. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Leonardo Fábri, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Késper e Uanderson Melo.

19/04/2010

Boas sugestões para os que desejam ser atores

MUDE

por Clarice Linspector

MUDE. Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalça alguns dias.
Tire uma tarde inteira para passear livremente no campo, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama...depois, procure dormir em outras camas da casa.
Assista a outros programas de tv,compre outros jornais...leia outros livros. Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método,o novo sabor, o novo jeito,o novo prazer, o novo amor, a nova vida.Tente.
Busque novos amigos.Tente novos amores. Faça novas relações. Almoce em outros locais,vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado...outra marca de sabonete, outro creme dental...tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.Vá passear em outros lugares. Ame muito, cada vez mais,de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva versos e poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.Vá a outros cinemas,outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus. Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego,uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativa. Grite o mais alto que puder no espaço vazio. Deixem pensar que você está louca.
Aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas.Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. A positividade que você está sentindo agora. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!!!!

Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN

Colaboração de Marcus Sioffi

14/04/2010

Ateliês do MOTIN - 10 e 11 de abril de 2010















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"Os sonhos (...) não só expressam o nosso desencontro com o mundo que junto criamos e que se nega a cada um de nós. Mas também denunciam para nós mesmos essa mutilação, esse cerceamento, esse estranhamento. Os sonhos constituem o espelho que revela, portanto, o que efetivamente somos, a nossa alienação.
(...)
O sonho nos fala de nós mesmos, de nosso modo de viver e, sobretudo, de viver em conflito conosco mesmo, o grande conflito histórico que marca (e demarca) a modernidade, nela introduzindo o arcaismo contestador das (des)figurações do sonho.
(...)
Desfigurado-transfigurado esse homem de classe média e do trabalho se liberta em sonho da coação representada pelas objeções dos colegas e superiores e, finalmente, na escuridão da noite e na solidão da cama dá combate a seus inimigos". (José de Souza Martins)
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Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
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Ateliês do MOTIN/Núcleo de Produções, dias 27 e 28 de março de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti e Roberta Viana. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira, Natalia Késper, Talita Kissmann e Uanderson Melo.

Ateliês do MOTIN - 27 e 28 de março de 2010













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"O imaginário do habitante da metrópole não é um acervo de fantasias. É antes a realidade pelo avesso. Esse avesso crítico e rebelde não ganha eficácia na vida cotidiana, no mundo da vigília em que a razão comanda a vida. A redução da interpretação dos sonhos a técnicas de amansamento e domesticação da insurgência imaginária, dessocializa os sonhos e abre um abismo entre a crítica social que eles contêm e a realidade social que os contêm." (José de Souza Martins)

Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
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Ateliês do MOTIN/Núcleo de Produções, dias 27 e 28 de março de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya, Gisele Jorgetti e Orlando Faya. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Aláissa, Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Leonardo Fábri, Miriam Oliveira, Nathália, Talita Kissmann e Uanderson Melo.

Ateliês do MOTIN - 20 e 21 de março de 2010





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"Lucidez, mas não pensada, consciência, mas que se refere ao que é externo, o percebido desempenha-se como intermediário (como mediação) entre o concebido e o vivido, mas no curso desse jogo ganha densidade e força". (Henri Lefebvre)

Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
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Ateliês do MOTIN/Núcleo de Produções, dias 20 e 21 de março de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya e Gisele Jorgetti. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Leonardo Fábri, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira e Uanderson Melo.

13/04/2010

Ateliês do MOTIN - 13 e 14 de março de 2010


















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Este mês de março de 2010 marcou o início dos ateliês do MOTIN/Núcleo de Produções, com o objetivo primeiro de promover a pesquisa e o levantamento de subsídios norteadores da construção do primeiro espetáculo do núcleo.

Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
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Ateliês do MOTIN/Núcleo de Produções, dias 13 e 14 de março de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo. Responsáveis: Orleyd Faya e Gisele Jorgetti. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Bruno Cesar Barbosa, Fernanda Torate, Janete Menezes Rodrigues, Luciene Óca, Marcus Sioffi, Miriam Oliveira e Uanderson Melo.

05/04/2010

RAÍZES

por Roberta Viana

Os negros trouxeram para a formação da cultura brasileira uma enormidade de elementos: na dança, música, religião, culinária e no idioma, assim como os índios e os europeus. Com esta miscigenação o que ganhamos é uma riqueza enorme de ritmos, danças, ritos, cores e sabores. Porém, esta contribuição não é conhecida e valorizada como deveria, por preconceito em relação às etnias e sua cultura tradicional ou por não conseguir espaço na nossa sociedade contemporânea.
Infelizmente, a grande mídia, responsável pela formação cultural e do pensamento de grande parte da população, não permite que a cultura de raiz faça parte de sua programação. A necessidade do rápido, do consumo, da globalização, faz com que as emissoras de rádio e tv abertas dificultem a entrada da cultura popular na vida de muitos brasileiros, exceto àqueles que fazem parte de uma comunidade onde as suas tradições culturais não se perderam.

Então, assim como as tradições africanas, a nossa cultura de raiz continua a ser passada oralmente, pessoalmente, exercitando as relações humanas e nos fazendo sentir mais presentes em nós mesmos e orgulhosos por nossa identidade brasileira.

29/03/2010

A Bela e suas Feras - Maria Fernanda Cândido e o cirquinho

por Fausto Fuser

É anúncio publicitário... Não é para ser levado tão à sério... É só uma propaganda... Coisa de reclame... sabe? Assim, dentro das molduras do mundo permitido pela publicidade, a bela e talentosa atriz Maria Fernanda Cândido entra pela telinha da TV em minha casa e me informa: - “Ah! eu só me cerco de feras!... Meu maquiador tem que ser fera!... Meu iluminador só pode ser fera!... Minha cabeleireira é outra fera!... Minha figurinista é uma pantera!... Minha camareira é uma ferona!... O assistente é um fera terrível!...” Um circo de feras ao redor da bela artista, a seu exclusivo serviço.
Eu não respondo pela fidelidade absoluta das palavras da bela sobre suas feras, mas é essa a idéia da coisa. E é claro, eu nem sei o produto que afinal, a moça anuncia. Não esperei para ver.
O mundo da propaganda estava ouriçado pela chegada de alguns moços que sabem dirigir carros muito bem, e em altíssimas velocidades. Naquele momento estava o mundo da imprensa todinho ouriçado no chega que chega de chofer-de-carro-que-corre famosos, com holofotes e farofas!

Tanto que quase se esquece que, naqueles dias, se festejavam...as mulheres!
Então, naquele mundo, o do anúncio, da propaganda, do reclame, o mundo da bela e suas feras, e as feras promotoras do mundo da indústria do turismo babaca ligado à corrida de automóveis, as mulheres passaram à categoria de coisa menor.Vivia-se intensamente sob o calor emanado pelas rodas dos carros-foguetes.
Mas... nos inevitáveis noticiários, a chuva implacável e as mulheres mal vestidas que tentavam salvar suas máquinas de costura, suas televisões, suas panelas, alguns velhos sofás esburacados. Sem falar nas crianças penduradas nas costas, nos braços e as que pegavam carona nos ventres inseguros. Águas pestilentas invadindo lares costurados com restos de material imprestável, lixo misturado com enxoval recolhido da fome, casebres sendo abandonados com a dor jamais despendida pelo abandono de um palácio.
E a festa ao milionário chofer-do-carro-que-mais-correu!!! E os festejos antecipados pelos futuros craques, todos cevados pela indústria dos carros-que-correm e pelo capital que eles fazem circular. E pelos interesses que despertam, e também, em segredo, pelos inexplicáveis acidentes que os cercam. É a lubrificação oculta dos carros-que-correm e de toda uma espécie humana que, em contraste, prefere a sombra e o anonimato.

E gente babando diante da grande festa do Oscar, esnobe-e-caipira, na inatingível Hollywood, capital das feras. E os feras que ganharam a estatueta inexpressiva, fingindo felicidade de propaganda, reclame de si mesmos, remoendo o que lhes terá custado a batalha, feroz, por tal conquista.
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E as mulheres grávidas, agarradas a seus filhos pequenos e a seus lastimáveis trastes, tentando salvar-se das enchentes, dos desmoronamentos, antes que o mosquito da dengue volte a plantar sua saliva maldita no rosto dos meninos adormecidos de fatiga.
E a nossa atriz talentosa, formosa, participante instruída, cercando-se de feras – como se necessitasse dessa tralha para ser a pessoa, a mulher que é. Ela e todas as mulheres.

18/03/2010

Blog do MOTIN - Primeiro ano de atividades


No mês em que celebramos o primeiro ano de existência do blog do MOTIN – Movimento de Teatro Independente, aproveitamos para fazer um breve registro dos trabalhos desenvolvidos pelo núcleo desde o início de suas atividades, procurando desta maneira compartilhar este momento de realização com todos aqueles que conosco construíram este espaço de investigação, debate e comunhão teatral.
Deste elenco de encontros importantes que fazem parte de nossa trajetória até agora, figuram imagens representativas das seguintes dinâmicas:


. Outubro/2008

Dinâmica Percepção e Experimentos: ARRABAL: ABSURDO OU PÂNICO?

. Novembro/2008

Dinâmica Percepção e Experimentos: TEATRO ESPONTÂNEO: Uma Modalidade do Psicodramático.
Dinâmica Percepção e Experimentos: O LUGAR – Exercícios sobre o espaço.


. Março/2009
Dinâmica Percepção e Experimentos: DANDO CORPO À MEMÓRIA

. Maio/2009
Dinâmica Percepção e Experimentos: O OLHAR ENCENA

. Julho/2009
Dinâmica Percepção e Experimentos Continuada: A CONSTRUÇÃO DO OLHAR ENCENA

. Agosto/2009
Dinâmica Percepção e Experimentos: SONORIDADES: Corpo e Voz em Movimento

. Outubro/2009
Dinâmica Percepção e Experimentos Continuada: (Re) OLHAR: CORPO + VOZ + ESPAÇO = LUGAR

. Novembro/2009
Primeiro Ciclo de Leituras do MOTIN

. Janeiro/2010
Dinâmica Percepção e Experimentos: O ATOR E A FISICALIZAÇÃO DO TEXTO

Este mês de março de 2010 também marca o início dos ateliês do MOTIN/Núcleo de Produções, com o objetivo primeiro de promover a pesquisa e o levantamento de subsídios norteadores da construção do primeiro espetáculo do núcleo.

Até já,

Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN

03/03/2010

Criatividade e Espontaneidade

“Nasceram muito mais Michelangelos do que o pintor dos grandes quadros, muito mais Beethovens do que o compositor das grandes sinfonias e muito mais Cristos do que aquele que se tornou Jesus de Nazaré. Seus pontos em comum são a criatividade e as ideias criativas. Já o ponto que os separa é a espontaneidade que, nos casos bem sucedidos possibilita ao portador assumir a plena utilização de seus recursos, enquanto os que falham estão em falta com seus tesouros – eles padecem das deficiências de seu processo de aquecimento. A criatividade sem a espontaneidade torna-se desvitalizada. É vazia e torna-se abortiva, já que sua intensidade vital aumenta ou diminui conforme a quantidade de espontaneidade de que partilha.” (Moreno, 2008, p.52)

Gisele Jorgetti
Integrante do MOTIN

03/02/2010

Dinâmica Percepção e Experimentos de 2010_1 - O ATOR E A FISICALIZAÇÃO DO TEXTO













A
Mergulhar em águas desconhecidas corajosamente. Deixar-se inundar por elas, num processo de trabalho intenso e sem concessões de nenhuma espécie. Voltar à tona carregando tesouros que sequer sabíamos possuir. Foi um encontro surpreendentemente fértil, de quem espera estar no mundo consciente de fazer a diferença através do teatro.A

Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
A


















A
A
Dinâmica Percepção e Experimentos de 2010_1 - O ATOR E A FISICALIZAÇÃO DO TEXTO Data: 31 de janeiro de 2010 Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias - São Paulo Responsável: Gisele Jorgetti - Apoio: Orleyd Faya. Produção Geral: Magali Romano Participantes: Bruno César Barbosa, Fabrício Rinaldi, Giovanni Pereira dos Santos, Janete Menezes Rodrigues, João Cruz, Miriam Nascimento, Rogério Costa, Talita Kissmann, Uanderson Melo.

25/01/2010

Relação de selecionados para a Dinâmica Percepção e Experimentos (PE) 2010/1 - O ATOR E A FISICALIZAÇÃO DO TEXTO

Abaixo, publicamos a relação dos selecionados para a Dinâmica Percepção e Experimentos (PE) 2010/1 - O ATOR E A FISICALIZAÇÃO DO TEXTO, que será conduzida pela amotinada Gisele Jorgetti ("coach" em expressão e comunicação corporal).
Agradecemos a todos os pré-inscritos e esperamos voltar a contar com seu interesse em nossos próximos trabalhos.

Selecionados:

1. Alline Santana
2. André Santos
3. Bruno César Barbosa
4. Edson de Oliveira Augusto
5. Fabrício Rinaldi
6. Fernanda Kiyomen
7. Gigi Fernandes
8. Giovanni Pereira dos Santos
9. Janete Menezes Rodrigues
10. João Cruz
11. Leonardo Fábri
12. Luh Portilla
13. Maggie Abreu
14. Miriam Nascimento
15. Rafael Vasconcelos
16. Rogério Costa
17. Talita Kissmann
18. Uanderson Melo
19. Valmor Bueno
20. Wesley Kauê

MOTIN
Movimento de Teatro Independente

05/01/2010

Dinâmica Percepção e Experimentos (PE) 2010/1 - INSCRIÇÕES ABERTAS

Estão abertas as inscrições para a primeira dinâmica Percepção e Experimentos de 2010: O ATOR E A FISICALIZAÇÃO DO TEXTO, conduzida pela "coach" em expressão e comunicação corporal Gisele Jorgetti.
As dinâmicas não tem custo para os participantes, só sendo necessário o envio de currículo e carta de intenção para
motin07@gmail.com para participar da seleção. Só serão aceitas as inscrições enviadas até 22 de janeiro de 2010 (sexta feira).
Lembramos que todas as dinâmicas tem número limitado de vagas.
Os selecionados serão informados através de e.mail até 25 janeiro de 2010 (segunda feira)


DINÂMICA PERCEPÇÃO E EXPERIMENTOS 2010/1 : O ATOR E A FISICALIZAÇÃO DO TEXTO.

Amotinada: Gisele Jorgetti
Data: 31 de janeiro de 2010 (domingo)
Horário: das 17 às 21 horas
Local: Espaço 2 de Artes - Sala Linneu Dias (Rua Clélia, 33 - Shopping Pompéia Nobre - Perdizes - São Paulo)
Público Alvo: atores e atrizes.
Inscrições: até 22.01.2010 (sexta feira)


MOTIN
Movimento de Teatro Independente
http://nucleomotin.blogspot.com