nos pés arrastados.
Quisera dormir
porque ando.
Tenho a boca fechada
como se fosse
para os beiços se pegarem.
Uma ou outra pessoa
olha-me
como se me conhecesse
e me estranhasse.
Sinto que os olho também
com órbitas sentidas
sob pálpebras que as roçam,
e não quero saber
de haver
mundo.
Bernardo Soares
Orleyd Faya
Diretora do Núcleo MOTIN
Diretora do Núcleo MOTIN
Colaboração de Madeleine Alves
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