26/06/2009

TEMPESTADE E SOLIDÃO

TEMPESTADE E SOLIDÃO

“No mar tanta tormenta e tanto dano
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra, tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indigne o céu sereno
contra um bicho da terra tão pequeno?”


- Luís de Camões -
in “OS LUSÍADAS” - Canto I

Um comentário:

Marcelo Portuaria disse...

Aos pés de Vaz de Camões a história do ocidente se ajoelha, mais por necessidade do que por dever.
Lírismo que atravessa as fronteiras geográficas e se chocam aos rochedos da baía da sabedoria humana e unânime.